Na Federarroz, ministro do Trabalho conheceu melhor a realidade da produção gaúcha de arroz
No roteiro que o ministro do Trabalho, Luiz Marinho fez ao Rio Grande do Sul, na semana passada, esteve uma visita ao escritório da Federação das Associações dos Arrozeiros do Estado, no Centro Histórico de Porto Alegre.
Na mais de uma hora de reunião, o presidente da Federarroz, Alexandre Velho e o diretor-jurídico da entidade, Anderson Belloli, expuseram ao ministro e ao sub-procurador geral do Trabalho do Ministério Público do Trabalho (MPT), Gláucio Araújo Oliveira, a realidade das condições de trabalho oferecida a maioria absoluta dos trabalhadores das granjas de arroz do Estado.
No seu comentário semanal de sábado (25) no Conexão Rural RS, Belloli disse que a reunião serviu para “construir um entendimento para que se possa mitigar qualquer possíveis danos ao setor sob o aspecto legal nos próximos meses”.
Veja em video, abaixo, a fala de Belloli
Anderson lembrou que na reunião a Federraroz reafirmou a sua posição sobre as denúncias contra duas propriedades de Uruguaiana - de que se deve ter cudado no julgamento para não confundir possível descumprimento à legislação trabalhista e trabalho análogo à escravidão.
Mesmo assim, os representantes dos arrozeiros se dispuseram a respaldar tecnicamente os empreendimentos que produzem arroz, realizando recomendações e atendendo consultas se necessário para evitar desrespeito às regras trabalhistas vigentes.
Além do procurador do MPT, Marinho, que antes esteve em Bento Gonçalves e na Fiergs, esteve acompanhadona Federaroz de petistas gaúchos raíz, como o ex-vice governador Miguel Rosseto.