Morre Almiro Bridi, o fundador da AUD
Faleceu na manhã deste domingo o produtor rural e dirigente de classe Almiro Bridi. Ele tinha 84 anos e deixa a esposa Sirley Kisner Bridi, os filhos Maristela, Eurico, José Henrique, Carlos Eurico e Leandro, além dos netos e bisnetos.
Natural de Guaiba, Bridi estava em Camaquã desde 1958, onde por todas essas décadas trabalhou com arroz, soja e bovinos de corte. Ele foi um dos pioneiros no cultivo da soja na várzea.
Em 1986, foi um dos fundadores e o primeiro presidente da Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro (AUD). Na entidade, teve quatro mandatos na presidência alternados, sendo os dois primeiros ainda no regime de gestão compartilhada com o extinto DNOS.
A AUD, cuja sede administrativa tem o seu nome, começou a nascer, aliás, quando Bridi foi convidado a auxiliar nas obras de irrigação da futura Barragem do Arroio Duro. Foi ele quem fez as primeiras coordenações de divisão d'água antes da inauguração daquela que é até hoje a grande obra de Camaquã.
Almiro integrou diversas diretorias, associações e conselhos associativistas, com uma forte atuação comunitária. Foi rotariano por três décadas e figura sempre presente no Cite 9, além de ter sido conselheiro do Irga.
O coração de Almiro - que mesmo convivendo com o mal de Parkinson há anos, não deixava se abater, mantendo suas atividades - parou de bater às 7h da manhã, após 10 dias de internação no Hospital Nossa Senhora Aparecida, de Camaquã.
Almiro possuia uma relação muito estreita com o Conexão Rural, sendo um dos participantes da primeira edição do programa. Em 2018, foi homenegado com o Troféu Melhores do Campo-Mãos que Semeiam.
O seu corpo está sendo velado na funerária Camaquense e o sepultamento será às 17 horas deste domingo, no cemitério Bom Pastor.
Por Alex Soares/CR