O trabalho de pessoas que se destacaram na defesa do setor arrozeiro ao longo do ano foi reconhecido na noite de quarta-feira (10/12) na sede da Farsul. Por meio da Comissão do Arroz da Farsul foi entregue o troféu Solução que está em sua sétima edição. A ocasião também serviu para comemorar os 25 anos da Comissão.
Os homenageados deste ano foram o Professor Doutor do Esalq/Cepea, Lucílio Rogério Aparecido Alves, o diretor da Pilecco Nobre, Onélio Pilecco, o superintendente dos Portos RS, Paulo Fernando Curi Estima, e o diretor Comercial do Irga, João Batista Camargo Gomes.

Os nomes foram anunciados pelo coordenador da Comissão do Arroz da Farsul, Francisco Schardong, que também destacou os 25 anos da Comissão. "Tivemos discussões importantes. Embates muito fortes, mas que sempre foram resolvidos. O arroz é uma paixão muito forte", afirmou. Schardong também homenageou as assessorias Econômica e de Desenvolvimento Sustentável da Farsul pelos importantes trabalhos realizados para o desenvolvimento da orizicultura.

O presidente da Federarroz, Alexandre Velho, destacou o trabalho em sintonia entre as entidades para o desenvolvimento do setor. "É uma responsabilidade conduzida por muitas mãos. O Rio Grande do Sul tem mais de duzentos municípios que dependem do arroz", ressaltou.
As dificuldades com o Irga no início do atual governo foram lembradas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEADPR), Silvana Covatti. Ele destacou a atenção dada à agricultura pelo executivo e legislativo. "Na Assembleia Legislativa o agronegócio tem 55 parceiros. A agricultura tem um olhar especial do Governo do Estado", garantiu.

O presidente do Sistema Farsul, Gedeão Pereira, chamou a atenção para o fato de que os agraciados da noite representarem diferentes áreas. "Entre os homenageados temos representantes da pesquisa, produtor, indústria e Estado", destacou. Gedeão lembrou que a lavoura arrozeira vem de um longo período de dificuldades. "Perdemos por sete anos e ganhamos em um. Se realmente ganhamos", falou.

O presidente reforçou a necessidade de uma atenção especial para duas cadeias no Rio Grande do Sul, arroz e leite que tem desafios parecidos, especialmente nas questões relacionadas ao Mercosul. Ele também destacou o agronegócio brasileiro em relação ao cenário mundial. "O Brasil é um país continental, com uma agricultura continental e espetacular. Hoje ele alimenta mais de um bilhão de pessoas no planeta", disse.

(Texto e foto: Assessoria de Comunicação Farsul)