Conexão Rural premiou destaques do Campo na 31ª Abertura da Colheita do Arroz
A solenidade de entrega do Troféu Melhores do Campo 2020 foi realizada na noite desta terça-feira (9), em Capão do Leão, durante a 31ª Abertura da Colheita do Arroz.
A homenagem dos quinze agraciados, entre personalidade e entidades, foi feita no Auditório Frederico Costa, dentro das normas de distanciamento que regem o evento anual dos arrozeiros.
O presidente da Federação da Agricultura do RS, Gedeão Pereira, abriu o evento, destacando a importância do Conexão Rural na geração das informações do agronegócio gaúcho. “Muito me honrou receber esse troféu há dois anos atrás e é uma satisfação estar aqui novamente acompanhando outra edição”, disse o dirigente, que recebeu a homenagem em 2018 como Líder do Agronegócio.
Também compareceu à solenidade o presidente da Federarroz - promotora da Abertura da Colheita – Alexandre Velho, que nesta edição, foi escolhido o Líder do Agronegócio, além do presidente do Sindicato Rural de Pelotas, Fernando Reichsteiner e do presidente do Irga, Ivan Bonetti.
O ato teve transmissão ao vivo pelo canal do You Tube do Conexão Rural e em sua página do Facebook.
A 6ª edição da iniciativa teve o patrocínio de Sicredi; Casa Rural da Farsul; Fortral Máquinas Agrícolas; Rancho King Sementes; Associação dos Arrozeiros de Camaquã; AUD; Afubra; Sindag e Febrac. E tem o apoio de Centroar Aviação Agrícola; Farmácia Portão/Farmácias Associadas; Sindicato Rural de Camaquã; Camaquanet e Rádio Acústica FM.
Confira os textos que homenagearam os melhores do Campo 2020
ABCCC - Entidade de Classe (Troféu Febrac)
O final da tarde de domingo, 27 de setembro de 2020 foi um daqueles momentos que merecem um registro perene. A conclusão do calendário do Freio de Ouro 2020 da Associação Brasileira dos Criadores de Cavalos Crioulos foi uma façanha que deve servir de modelo, sobretudo pela coragem de uma diretoria que decidiu apostar forte, mesmo abrindo margem para todo o tipo de reações em caso de fracasso.
Com um bem elaborado protocolo sanitário, respeitado à risca, sem nenhuma notícia de surto ou mesmo de contaminações isoladas durante os seus eventos, os crioulistas encerravam ali, de queixo erguido, mais um ciclo anual, talvez o mais complicado da história dessa competição.
Leal colaborador da entidade, Francisco Fleck encerrava ali o seu período na Presidência da ABCCC. E foi justamente na segunda metade do seu mandato e da sua diretoria que o crioulista mostrou sua habilidade para gerenciar um complexo momento, ouvindo, solicitando, cedendo e negociando.
Tudo num ambiente limitado para se movimentar e sob um novo modelo de comunicação entre as pessoas. Esses diretores honraram os seus cargos, preservando paixões e respeitando razões.
Em 2021 se completa 50 anos do início das provas funcionais da ABCCC, que impulsionaram a popularização da raça. É mais uma marca desta entidade e desta turma, que começaram a se organizar lá em 1935, e até aqui, só troteou para frente.
Alexandre Velho - Líder Rural (Troféu Conexão Rural)
Afinal de contas, o que faz de um homem um líder? Coragem? Visão diferenciadas? Carisma? Capacidade de delegar? Predisposição permanente às contendas e tolerância à pressão? Talvez um pouco de tudo isso. Mas é certo dizer que todas essas virtudes são nada sem uma qualidade pessoal maior: ser íntegro. Líderes que são exemplos tem prazo de validade longa.
E podem sim ser serenos, discretos, gentis, mas sempre firmes. E esse é Alexandre Azevedo Velho, que preside a Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul. Ele também é conselheiro do Irga, representando Mostardas, e membro da Comissão de Pesquisa e Extensão do Instituto, além de fazer parte do Conselho de administração da Cooperativa Palmares.
Alexandre produz Arroz há 32 anos e Soja há 7, em Mostardas, onde também foi presidente da Associação dos Arrozeiros local por quatro anos. A pré-disposição em somar o levou a vice-Presidência da Federarroz, cargo que ocupou entre 2016 e 2019, quando assumiu o comando da entidade.
E tem sido um incansável guerreiro das causas da lavoura, que não são poucas. E as defende bem porque sabe onde estão os calos, conhece as burocracias que travam, as barreiras de todas as origens que dificultam um maior crescimento do setor e assim, uma renda mais justa a quem produz.
Na presidência da entidade arrozeira tem contabilizado pequenas e grandes conquista, que de forma imediata, a médio e longo prazos fazem e farão a diferença na rotina diária de quem produz.
André Mattos - Engenheiro Agrônomo (Troféu Sementes Rancho King)
Natural de Arroio Grande, André Barros Matos é formado em Agronomia pela Universidade Federal de Pelotas e é o coordenador Regional do Instituto Riograndense do Arroz na Zona Sul, desde janeiro de 2015.
Antes de ingressar no Irga, em 2014, André fez o seu estágio de conclusão de curso na tradicional Granja 4 Irmãos S/A, de Rio Grande.
Líder por natureza, atualmente comanda uma equipe de 30 profissionais, sendo 4 Agrônomos, 11 Técnicos Agrícolas, 3 Administrativos e 12 profissionais de apoio. O time assiste a uma área de 260.000 mil hectares de áreas integradas de Arroz, soja e pecuária.
André Matos é o responsável técnico por essas lavouras experimentais das últimas duas e da atual abertura da Colheita do Arroz, aqui na Embrapa.
Em 2017, foi reconhecido com o Mérito Agronômico da Associação dos Engenheiros Agrônomos de Pelotas e em 2019 com a Pá do Arroz da FEDERARROZ.
Sem dúvida, um profissional diferenciado, que incorpora ao seu dia a dia a ideia de que se dá para fazer melhor se faz. Um dos mais brilhantes engenheiros agrônomos que o Irga tem o privilégio de ter em seu quadro.
Diego Delazeri - Técnico Agrícola (Troféu Associação dos Usuários do Perímetro de irrigação do Arroio Duro)
Diego nasceu em Lajeado, em 16 de janeiro de 1979 e concluiu o Curso Técnico em Agropecuária na Escola Técnica de Agricultura de Viamão (ETA), no ano de 1997.
Depois, em 2008, se formou também no ensino Superior, em Administração de Empresas, pela Instituição Fundasul, de Camaquã. Na mesma faculdade, concluiu a Pós-graduação em Agronegócios.
Mas foi em 2001 que começou a sua relação com Camaquã, onde passou a gerenciar uma fazenda de Criação de bovinos de corte.
Depois, Diego atuou, por 10 anos, como Responsável Técnico Comercial de uma multinacional, especializada em nutrição de plantas. Atualmente atua como Técnico de Campo na Afubra de Camaquã.
O marido de Gerusa Costa Delazeri e pai da Antônia e do Heitor é um daqueles profissionais focados nos resultados, que não se conforma com a produtividade e a renda dos seus atendidos sendo apenas satisfatória. Sempre quer mais, nem que para isso tenha que passar uma tarde numa lavoura para achar uma fórmula, um jeito, para obter melhores resultados.
Eduardo Condorelli – Troféu Dirceu Gassen
Eduardo de Mércio Figueira Condorelli nasceu e se criou na Capital fluminense. Em 1995, após se formar em Zootecnia, em Minas Gerais, incorporou definitivamente a sua cidadania gaúcha. Em 1998, se tornou mestre em Ciências pela Universidade Federal de Pelotas.
Mas é Bagé a querência de Condorelli. O município, onde produz soja, gado e pratica a silvicultura, e também foi Delegado do seu Sindicato Rural junto à FARSUL, foi a base de lançamento de uma viagem profissional carregada de vitórias.
Antes de se tornar superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural no RS, Condorelli andou degrau por degrau. O início foi como Instrutor de bovinocultura de corte e leite e administração rural. E por nove anos foi supervisor da instituição na campanha.
Em 2011, já assessorando a Presidência do Sistema FARSUL, teve participação fundamental na equipe técnica que municiaram os relatores do Novo Código Florestal. O bom trabalho o fez ser convidado para também ajudar na elaboração do Cadastro Ambiental Rural- CAR.
Atualmente, Condorelli também preside a ONG Florasul, dos produtores de florestas do estado. E também comanda o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Negro.
Eduardo Condorelli é um ser da lógica, afinal tem a ciência como companheira. Mas alia isso a uma capacidade enorme de se relacionar bem com seus pares, colegas e subordinados. Crescer pela competência, pelos resultados, mas com os princípios - aqueles que geram admiração e mantêm amizades - sempre preservados. Esse é Eduardo de Mércio Condorelli.
Ewerton Pires - Produtor de Grãos (Troféu Associação dos Arrozeiros de Camaquã
Ewerton Garcia Pires é produtor de arroz e de soja, e criador em Arambaré. Tem foco na Produtividade e acredita que ela só é possível com qualidade do manejo, dos produtos e com inovações. Assim como também vê na Irrigação e na Armazenagem o grande desafio para os produtores.
O filho de José Carlos Pires e de Liane Neutzling Garcia começou com 18 anos a administrar o projeto de Reflorestamento da Agro Industrial Pires. Dois anos depois entrou de vez na agropecuária.
Ao longo do tempo foram muitos cursos, pesquisas e aprimoramento. O primeiro dos cursos fora do currículo escolar foi o de nivelador de taipas, no distante 1984. O de inseminação artificial, administração financeira, crédito e cobrança, aplicação correta de agroquímicos foram alguns dos outros tantos que fez.
Ewerton também é atuante na política de classe, tendo participado das diretorias e departamentos da Associação dos Arrozeiros de Camaquã, do Sindicato Rural de Camaquã-Arambaré, da Associação Comercial de Camaquã e do CITE.
Francisco Dias da Silva (Troféu Patrono Clóvis Gularte Candiota)
Francisco é o sétimo dos 9 filhos do médico Argemiro Dias da Silva e Zozélia Thereza Dias da Silva. Nasceu em Cachoeira do Sul. Começou como piloto por influência do mano mais velho, Luiz Afonso. Com 16 anos, Kiko, já tinha o seu brevê de piloto privado. Em 1986, foi trabalhar para uma empresa paulista com sede em Camaquã. E após 4 anos como piloto empregado, abriu a sua empresa.
O piloto-empresário, entretanto, não se limitou ao contato com o próprio umbigo. Na década de 1990, mergulhou na política classista, ao conhecer Telmo Dutra, idealizador do recém-criado Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola. Um início complicado.
Muitas demandas, mas verba curta para custear a organização do setor. Foi por um gesto do então presidente da Farsul Carlos Sperotto, amigo de Telmo Dutra, é que o Sindag teve a sua primeira sede, na Casa Rural.
Mas a persistência, aliada a consciência de que era preciso fortalecer a aviação agrícola, regulamentar normas, e fazer esses empreendedores serem representadas junto aos órgãos de fiscalização e controle falaram mais alto.
Neste período, Francisco perdeu as contas de quantas vezes foi e voltou à Brasília para reuniões intermináveis nos ministérios e departamentos federais. Tudo sempre para provar a segurança operacional e ambiental das operações e a real importância da atividade.
Um dirigente atuante e sem vaidades, cujos interesses sempre foram o bem geral, um empreendedor ciente das suas responsabilidades e um patriota convicto.
Esse é Francisco Dias da Silva, que tem feito com esmero e seriedade a sua parte não só para que a aviação agrícola seja mais respeitada, mas o agronegócio também.
Francisco Turra – Troféu Carlos Rivacci Sperotto
A trajetória de Francisco Turra o coloca no panteão dos grandes Cidadãos deste país. Formado em Comunicação Social e em Direito pela Universidade Federal de Passo Fundo, Turra atualmente preside o Conselho Consultivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), é vice-presidente da Associação Latino-americana de Avicultura (ALA) e membro do Conselho do Agronegócio da FIESP.
Na política, Turra foi vice-prefeito e prefeito de Marau, deputado estadual e Deputado federal, presidiu a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foi ministro da Agricultura e presidente do BRDE.
Em 2008, ao tomar posse na presidência da Associação Brasileira dos Exportadores de Frango, um novo ciclo para ele e para o setor da proteína começava. A partir dai, conquistas importantes foram alcançadas, como a abertura do mercado consumidor chinês para a carne de frango do Brasil, assim como de outros países.
Em 2014, Turra comandou a unificação da avicultura e da suinocultura, com a criação da Associação Brasileira de Proteína Animal. Nos 12 anos da gestão de Turra na ABPA, o setor registrou aumento de 246% na receita das exportações de carne de frango e quase 450% nas de carne suína. Mas Turra também teve que enfrentar crises que atingiram diretamente o setor, como a Operação Carne Fraca, Trapaça e a Greve dos Caminhoneiros
A homenagem que fizemos hoje ao Dr Turra soma-se a outras como a que lhe conferiu uma das 100 personalidades mais importantes do Agro, da Revista Dinheiro Rural, uma das 20 personalidades mais importantes do agronegócio brasileiro da Expo Direto Cotrijal. Em 2017, ele recebeu o Prêmio Personalidade do Agronegócio Ney Bittencourt de Araújo, um dos maiores reconhecimentos do setor nacional e também a Medalha Mérito Apolônio Sales, do Ministério da Agricultura.
Frederico Wolf – Pecuarista (Troféu Sistema Farsul)
A Wolf Agricultura e Pecuária é sedeada em Dom Pedrito, produzindo em 16 mil hectares arroz, soja, e cria de bovinos e equinos. No comando da empresa familiar, cuja irmã Ana Luiza é sócia, está Frederico Wolf e a sua parceira de vida - Patrícia. Da união, nasceram Marta e Manuela, agora advogada e agrônoma.
Mas antes da primeira lavoura de arroz própria, no início da década de 90, Frederico Wolf trabalhou na empresa do avô paterno João Ataliba Wolf e administrou a lavoura da Fazenda Corrientes, em Pelotas.
Em 1993, com as irmãs fundou a Wolf Agricultura e Pecuária, em Dom Pedrito. Os primeiros ventres Hereford vieram no ano seguinte, dando origem à Wolf Genética.
A vocação empreendedora não parou mais. Em 1998 fechou parceria para produção pecuária nas Estâncias Retiro e Taimbé. Depois, aconteceu a aquisição da Fazenda Santa Inês, de Livramento. Ao longo dos anos, novas parcerias foram fechadas para produção em várias fazendas da campanha e da Fronteira Oeste.
Há vinte anos, A Wolf Genética é presença constante na Farm Show de Dom Pedrito, mesmo tempo em que promove o leilão de Crioulos Marcas de Raça, em parceria com Eduardo Suñe.
Produtor de visão arrojada, que faz as coisas acontecerem. E antes de tudo um humano íntegro, cordial, que ouve e respeita o trabalho e as ideias daqueles com quem convive.
Leonardo Lamachia – Troféu Mendes Ribeiro Filho
O advogado Mendes Ribeiro Filho costumava pregar duas virtudes como essenciais num homem público: fidelidade e apreço pelo semelhante. Mais do que pregar, agia assim. E como é bom lidar com gente previsível de caráter, de reações, de posturas. De palavras empenhadas e cumpridas.
O também advogado Leonardo Lamachia é assim. É também um agitador, do bem, evidentemente. E o mais importante: é um ser do coletivo, desses que conseguem olhar o todo, com peculiar noção de que o sucesso de qualquer tarefa executada por muitos deve ser também dividido por todos.
Ele é conselheiro no RS da Ordem dos Advogados do Brasil, vice-presidente do Instituto dos Advogados, ex-Presidente da Associação Gaúcha dos Criadores de Cavalo Árabe, Presidente da Câmara Setorial de Equinocultura do RS, vice-presidente jurídico do Grêmio de Futebol Portoalagrense, e atual presidente da Federação Brasileira das Associações de Criadores de Animais de Raça, a Febrac.
E foi na Febrac que Leonardo Lamachia de fato se apresentou para o Agronegócio. Assim que tomou posse na entidade, em 2018, ela passou a ter uma inédita projeção, somando forças aos frequentes embates travados pelo campo. E assim os produtores rurais do Rio Grande do Sul e do Brasil ganharam um precioso reforço.
Manoel Munhoz – Zootecnista (Troféu Afubra)
Oferecer ao produtor um serviço onde seja praticado tudo que aprendeu na vida familiar e profissional, com seriedade, confiança e conhecimento. O resto vem em consequência. Eis o princípio que rege a conduta profissional do filho dos advogados e pecuaristas Bernardo de Miranda Munhoz e Maria Helena de Moraes Gonçalves.
Manuel Luiz Gonçalves Munhoz é Zootecnista formado pela Universidade Federal de Santa Maria e Pós-Graduando em Gestão do Agronegócio pela Fundasul de Camaquã. É casado com Tatiana Janner e deste matrimônio nasceu a filha Mariana.
Natural de Dom Pedrito, foi trabalhar em Camaquã em 1997, ano em que se formou. Função: gerente da Agropecuária Maragogipe Ltda, onde labutou por 13 anos, conquistando Grandes Campeonatos Estaduais e Nacionais da Raça Limousin.
Com a experiência adquirida, fundou com o primo João Blanco a MB2 Desenvolvimento Rural Ltda, uma Assessoria de Propriedades Rurais focada na comercialização de Bovinos e no fornecimento de Suplementos Minerais.
Atualmente, Munhoz desempenha também a função de Técnico de Campo da ATeG do Senar-RS, e administra a Propriedade da Mãe viúva, em Dom Pedrito, além de manter a sociedade em outra propriedade com os irmãos Claudio e Carlos.
Nestor Hein – Troféu Antônio Vargas Longaray
Graduado em Direito pela Unisinos , Nestor Fernando Hein é Sócio- fundador do Escritório HEIN, BUSS & SAMPAIO ADVOGADOS ASSOCIADOS, com foco no Agronegócio e no Direito Empresarial. É diretor do Departamento Jurídico da Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul e chefe da Assessoria Jurídica do SENAR/RS.
Na sua larga folha de serviços para o agronegócio, para o esporte e para sociedade brasileira, o doutor Nestor Hein já atuou como Ministro do Tribunal Superior do Trabalho por 3 anos, foi consultor Jurídico junto à Assembleia Nacional Constituinte, na representação da Confederação Nacional da Agricultura, e foi vice-Presidente do Conselho de Administração do Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, assim também seu diretor jurídico.
Na década de 1990, Hein teve participação destacada na defensiva e ofensiva às invasões de terra no Estado, num dos capítulos mais delicados da produção rural gaúcha.
Sempre com argumentos fundamentados, enquanto exigia nos tribunais o cumprimento da constituição, na mídia desconstruía estrategicamente a imagem romanceada e vitimista das lideranças que promoviam os crimes contra as propriedades, bem como denunciava as suas verdadeiras intenções.
Em outras palavras, com o perdão do termo, Nestor Hein nunca se acadelou para o MST e assim se tornou um dos personagens icônicos daquele tenso momento.
E por esta forma sempre altiva e legítima de agir, e com a qual representou os seus pares, em 2010 foi condecorado pela Ordem dos Advogados do Brasil – OAB/RS, com a Medalha Osvaldo Vergara (2010).
PAOLA LONGARAY FONSECA – MULHER RURAL 2020
(TROFÉU SINDICATO NACIONAL DAS EMPRESAS DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA – SINDAG)
Advogada, após concurso público, Paola Longaray Fonseca se tornou, em 2008, procuradora do município de Tapes. Em 2012, após nascer Maria Fernanda, primeira filha dela com o marido Aloísio Eusébio, Paola ingressou na Fortral-New Holland.
Nestes oito anos, as orientações dos pais Paulo e Gisela, que a ela confiaram a gestão da concessionária, estão presentes em cada fechamento de negócio, nos investimentos, no trato sempre respeitável com clientes e colaboradores.
Também neste período, atualizações constantes: em 2015, Paola concluiu um MBA em Gestão na Fundação Getúlio Vargas. Em 18, dois anos depois da chegada do caçula Lorenzo, estudou as Modificações Tecnológicas do Agronegócio, na Fundação Dom Cabral.
No diferente 2020, Paola realçou duas virtudes essenciais a um gestor: liderança e criatividade. O resultado: uma tropa mobilizada, ações promocionais feitas com sucesso e um fechamento comercial de ano acima do previsto, com a consolidação cada vez mais forte da marca Fortral. E tudo isso feito com leveza, num ambiente com metas a cumprir, mas sobretudo com boas e saudáveis relações.
Raniery Souza - Parceiro do Agro (Troféu Fortral New Holland)
Raniery Rodrigues de Souza é gerente da agência Sicredi agro de Camaquã desde 2015. Ele ingressou na instituição em 2005, como estagiário e em 2010 assumiu como gerente da agência de Candiota. Também como gerente, depois, passou pelas unidades de Jaguarão e Cristal, retornado a Camaquã, sua cidade, como Gerente da Agência Agro, em 2015.
O filho de Rudá Tadeu e Magda Helena é casado com Marcia Longaray. Da união veio a Laura, para tornar mais leves os dias. Raniery é formado em administração de empresas pela Fundasul, pós-graduado em Gestão de Cooperativas e Especialista em Liderança e Gestão de Pessoas./
E são as pessoas mesmo a maior especialidade de Raniery. Atender bem, com a solução adequada a cada perfil de cliente. Entendê-los, dialogar sempre. É assim com os clientes e é assim também com os colegas de banco. É assim com os amigos que tem a graça de conviver com Raniery, que aliás, foi o Peão Farroupilha de 2007 representando a 16ª Região Tradicionalista.
E essa foi uma das conquistas deste gaúcho valente. A mais importante, vencida num passado, hoje graças a Deus distante, lembra um dos escritos do poeta Jayme Caetano Braum:
“De arrasto, quebrado e cego,
Como quem diz: "Não me entrego,
Sou galo, morro e não grito,
Cumprindo o fado maldito
Que desde a casca eu carrego!"
Entrega:
Agricultor Familiar - Vorny Maron Dummer (Troféu Sicredi)
O produtor rural familiar Vorny Maron Dummer está em constante movimento. Não só por causa da lida diária, que o exige esforço, mas na forma conceitual de ver o seu negócio. Buscando sempre estar bem informado, vai adequando a sua produção às circunstâncias das demandas e do tempo.
A produção de tabaco, tão rentável e sólida em outros tempos, foi dando lugar a uma área mais diversificada e os 54 hectares das duas propriedades são ocupados em sua maior parte, hoje, por milho e pastagens.
O produtor que chegou a colher 120 mil pés de fumo, colherá 50 mil em 2021 e projeta reduzir para 30 mil em 2022.
A meta é o fornecimento sustentável de alimentação para o ainda pequeno, mas promissor plantel de vacas leiteiras. Aos 60 anos, Worny incorporou de vez o projeto do filho Alisson, que vem se especializando na pecuária de leite e vem realizando inseminações na propriedade e para outros produtores, após um curso de dois anos.
Do casamento com dona Irena, nasceram também Juliane e Vanessa. As áreas de Dummer ficam na localidade de Paraíso, interior do município de Camaquã.