SENADO INCLUI PRODUTOR RURAL NA LEI DE FALÊNCIAS

SENADO INCLUI PRODUTOR RURAL NA LEI DE FALÊNCIAS

Coluna sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Com alterações no texto aprovado pela Câmara, o Senado Federal aprovou, na última quarta-feira (25), as mudanças na Lei de Falências. Um dos efeitos é que, agora, produtores rurais poem pedir a recuperação judicial e parcelar suas dívidas tributárias em até dez anos. A nova lei também prevê a suspensão da execução de dívidas por 60 dias, prazo para a realização de negociações extrajudiciais com os credores. Para se tornar oficial, a matéria depende agora da sansão do presidente Jair Bolsonaro.

SEGURANÇA

“É estratégica para o setor”. Assim o deputado Alceu Moreira (MDB-RS), que preside a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), classificou a nova lei, que segundo ele vai oferecer mais segurança jurídica a quem financia a produção agropecuária e “garantir o direito, com critérios pré-estabelecidos, para a recuperação como último recurso aos agricultores”.

FÔLEGO

A aprovação dessas alterações teve o empenho do governo, especialmente do Ministério da Economia. “Isso (aprovação) vai acelerar a velocidade de cicatrização da economia”, comentou o ministro Paulo Guedes, que leu a aprovação como uma sinalização de que a agenda de reformas do governo não está parada.

 

 

PECUÁRIA E ECONOMIA

O Conexão Rural deste sábado debaterá dois temas atuais. A partir das 8h, o professor José Fernando Piva Lobato analisa gargalos e soluções para uma pecuária reprodutiva gaúcha mais eficiente, diante de uma demanda, agora, diferenciada nas exigência e na quantidade.

AJUSTES

Na faixa das 9h, o economista-chefe da Farsul, Antônio da Luz, nos ajudará a entender os acertos e erros deste 2020 e qual o terreno orçamentário e fiscal que o Brasil deverá pisar em 2021, a partir desses movimentos. 


INDÚSTRIA CONTINUA REAGINDO 

Os números da Sondagem Industrial RS, índice da Fiergs que afere os resultados do setor, aponta novo crescimento da atividade para outubro, com 61,2 pontos, enquanto o emprego obteve 57,8 pontos. A escala da Fiergs vai de zero a 100.  

ACIMA

Esse foi o quinto mês consecutivo de alta da indústria gaúcha, um desempenho bem superior, inclusive ao que sugere a sazonalidade.

BOM SINAL

“A necessidade de repor estoques é um fator positivo para a produção industrial, que tem crescido de forma constante nos últimos meses”, comentou Gilberto Petry, presidente da Fiergs.

AMBIENTE POSITIVO

O levantamento mensal da federação da indústria também mediu o índice de intenção de investimentos para os próximos seis meses. Feito já em novembro, ele atingiu 60,8 pontos, 2,7 acima de outubro. Esse número não era tão expressivo desde março de 2014, quando se chegou a 62,4 pontos.

TODOS OS PORTES

A pesquisa da Fiergs foi realizada com 198 empresas, sendo 43 delas pequenas, 58 médias e 97 grandes.
Confira mais dados da pesquisa em https://www.fiergs.org.br/numeros-da-industria/sondagem-industrial.

 

 

VELHA TÁTICA

A visível desvantagem em relação ao oponente fez o comando de campanha da comunista Manuela D’Ávila baixar a lenha – e o nível. Além da velha tática de espalhar mentiras, o grupo recorreu a figurinhas carimbadas da arte, esporte e política brasileira. Até o ex-governador Alceu Collares as criaturas chamaram para gravar depoimento. Só faltou o Papa Francisco.

NÃO APRENDEM

Quando o alvoroçado Eduardo Bolsonaro e o seu parceiro de causa Ernesto Araújo irão parar de brincar de ser deputado e ministro? Quando vão parar de brincar com fogo, constrangendo lideranças locais e parceiros comerciais?   

ACUSAÇÃO   

Na sua eterna disposição de agradar os amigos americanos, Dudu “Bananinha” - como o apelidou o vice-presidente da República, Hamilton Mourão – acusou a China, via Twitter, de praticar espionagem e pregou uma aliança americana, liderada pelos EUA, para combater o 5G chinês.

DURA RESPOSTA

A resposta chinesa foi a mais dura até dada até aqui. Assinada pela Embaixada, a nota disse que a postura do filho do presidente e seus aliados significam ameaça para a relação bilateral entre os dois países. E foi além, dizendo que o Brasil poderia sofrer consequências "negativas" se a leviandade continuasse.  

PIADA

Sim, o deputado Eduardo Bolsonaro é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados.

MANDA QUEM PODE

Uma lição de que como a imparcialidade diplomática é o melhor negócio: por ver a Austrália muito alinhada a Washington, governo chinês, recentemente, diminuiu as suas compras de carne, bloqueou a importação de carvão, taxou a entrada da cevada e restringe, agora, o desembarque do vinho australiano.