AVIAÇÃO AGRÍCOLA JÁ FEZ 2 MIL HORAS COMBATENDO QUEIMADAS

AVIAÇÃO AGRÍCOLA JÁ FEZ 2 MIL HORAS COMBATENDO QUEIMADAS

Foram 2 mil horas de sobrevoos de aeronaves agrícolas para combater as queimadas no Brasil, entre julho e setembro deste ano. Isso significa 7 mil aplicações de 10 milhões de litros d’água lançadas sobre as chamas que avançavam sobre lavouras e reservas protegidas.   

Os dados do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) levam em conta as operações realizadas no Pantanal (MT), na Serra da Mantiqueira (SP), na Chapada dos Veadeiros (GO) e no oeste da Bahia.

Além de reduzir o fogo, as aplicações dos aviões ajudam a resfriar o solo, facilitando o trabalho dos brigadistas no solo.

RAPIDEZ

O empresário paulistaThiago Magalhães (foto), que preside o Sindag, comenta que os produtores passaram a acionar as empresas de aviação agrícola mais rapidamente que em anos anteriores, quando os brigadistas em terra já estavam cansados e o fogo estava ampliado. “Quando isso acontece, o custo é maior, existe mais risco para pessoal em terra e maiores são as perdas para a vegetação e para fauna”, pondera.  

PROJETO 

Dentro do texto do Projeto 4.629/2020, que altera o Código Florestal Brasileiro, aprovado em 1º de outubro pelo Senado, existe a determinação do uso da aviação agrícola como ferramenta no combate aos incêndios florestais. O PL foi enviado à Câmara dos Deputados com pedido de urgência. Aprovado em Plenário, segue para Sanção Presidencial.