Leia e ouça - Repórter Sicredi-Conexão Rural/Destaques da edição desta sexta-feira, 24 de abril de 2020

Leia e ouça - Repórter Sicredi-Conexão Rural/Destaques da edição desta sexta-feira, 24 de abril de 2020

Repórter Sicredi-Conexão Rural/Destaques da edição desta sexta-feira, 24 de abril de 2020

(Ouça abaixo do texto)

Preço da soja tem recorde no Brasil
Relatório mostra impactos na arrecadação de ICMS gaúcho por região
Bolsonaro exonera indicado de Moro na PF
Aprosoja lança carta de apoio a Bolsonaro
Tyson Foods fecha maior planta de processamento de suínos nos EUA
Vacinação contra a febre aftosa em MT é antecipada 
Já estão quase concluídas as colheita de verão no Rio Grande do Sul

NOTÍCIAS
Vacinação contra a febre aftosa em MT é antecipada 
Cuiabá - O Ministério da Agricultura e Pecuária e o Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea –MT) atenderam a um pedido da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), e anteciparam a vacinação contra a febre aftosa no estado.
O prazo da campanha também foi alterado de 30 para 45 dias.
A campanha, que seria em maio, agora começa na próxima segunda-feira, dia 27, e segue até o dia 10 de junho.
Os pecuaristas pediram a extensão do prazo, devido as alterações impostas pela pandemia da Covid-19, que limita a concentração de trabalhadores e exige mais tempo para a realização das vacinas nas propriedades.
Na campanha de vacinação quase 30 milhões de animais, entre bois e búfalos devem ser vacinados em Mato Grosso. 
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Coronavírus: Tyson Foods fecha maior planta de processamento de suínos
Estados Unidos - A Tyson Foods parou por tempo indeterminado as operações da sua maior planta de suínos, em Waterloo, Iowa, centro-oeste americano, por causa da pandemia do novo coronavírus. 
A ausência dos trabalhadores por causa da Covid-19 é a principal causa. A empresa emprega 2.800 funcionários nesta unidade. 
Por outro lado, a Tyson também anunciou que está retomando as atividades em Columbus Junction, também em Iowa.   
As outras fábricas de carne e aves da Tyson Foods nos Estados Unidos continuam em operação, mas com nível reduzido de produção. 
Pelos mesmos motivos, na semana passada, a  Smithfield Foods, maior processadora de carne suína do mundo, anunciou  o fechamento de sua fábrica em Dakota do Sul, centro-oeste americano.
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Colheitas avançam no RS

Rio Grande do Sul - Com o predomínio do tempo seco em todo o RS, a colheita da soja atingiu 91% da área cultivada. Em função da estiagem, aumentou o número de vistorias para o reebolso do seguro rural. Segundo a Emater, até esta quinta-feira, tinham sido realizadas 8.970 vistorias de Proagro. 

Já as vistorias de hortigranjeiros chegam a 14.233. Os números são contabilizados desde dezembro de 2019.

Na região de Santa Rosa, a colheita do milho chegou a 83%. Com as últimas chuvas, a situação das lavouras de milho segundo plantio melhorou parcialmente, mas as perdas se mantêm em torno de 50% em relação à produtividade esperada. O rendimento é de 3.600 quilos por hectare. 

Já o arroz tem 92% colhido. Entre os produtores de algumas regiões, existe a preocupação com o volume dos reservatórios hídricos, fator determinante para o planejamento da área a ser cultivada no próximo ano. 

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Preço da soja chega a R$ 104 e quebra recorde no Brasil. 
Rio Grande - O preço da soja atingiu um novo recorde no Brasil, ao ultrapassar a casa dos R$ 104 por saca no porto de Rio Grande (RS) nesta quinta-feira. Os valores fizeram com que pelo menos 300 mil toneladas fossem negociadas no dia. 
O aumento de R$ 2,00 por saca tem a ver com alta do  dólar, que rompeu a casa de R$ 5,41. 
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 97 para R$ 98,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 97 para R$ 98. No porto de Rio Grande, o preço pulou de R$ 102 para R$ 104.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 93,50 para R$ 95 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca aumentou de R$ 101 para R$ 103.
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Aprosoja lança carta de apoio a Bolsonaro
Gioânia - A Associação Brasileira dos Produtores de Soja, a Aprosoja Brasil, lançou nota nesta quinta-feira, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro. 
A carta diz que "O Governo Federal tem feito a sua parte e enviado para o Congresso Nacional as medidas e reformas necessárias, contudo, o debate em torno das reformas no Congresso tem sido claramente contaminado com discussões e divergências políticas, protelando decisões e prejudicando o seu andamento". 
A Aprosoja sugere que as lideranças do Congresso deixem de lado as diferenças políticas e trabalhem por consensos. 
A nota encerra dizendo que o setor agrícola está sendo protagonista nas ações concretas para atenuar os efeitos da crise, recuperar a economia e postos de trabalho. 

 

Houveram reações, entretanto à manifestação. O ex-ministro da Agricultura Blairo Maggi, produtor e associados da entidade, disse ter alertado a Aprosoja para não se manifestar e classificou a carta como “irracional e de um mau gosto impressionante”. 
O ex-ministro também disse não ser papel de uma entidade que represa uma categoria apoiar governos, independente da sua cor ou ideologia. 
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BRASÍLIA - O diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Leite Valeixo, foi exonerado do cargo nesta sexta-feira (24). A exoneração foi publicada no "Diário Oficial da União" desta sexta-feira, a patir de decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e pelo ministro da Justiça, Sergio Moro. Nesta quinta-feira chegou até a ser noticiada a saída de Moro do governo, que não teria concordado com a saída de Valeixo, indicado por Moro. 

 

OUÇA O REPÓRTER SICREDI DESTA SEXTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2020