O deputado estadual Marcus Vinícius de Almeida (PP-RS) protocolou representação junto ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) contra a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), após a realização de um evento cujo lema é “Defender a vida, combater o agronegócio”.

O evento integra um curso da UFPel vinculado a um programa federal que abre vagas na universidade na condição de cotas para pessoas vinculadas a movimentos políticos, como o MST. Segundo o deputado, essa modalidade de ingresso tem se mostrado um instrumento de militância ideológica, desviando o foco da universidade de sua missão educacional e científica.

Na tribuna da Assembleia Legislativa, Marcus Vinícius expressou sua indignação:

"É inaceitável que recursos públicos e espaços de ensino sejam utilizados para promover eventos de cunho político, em vez de formar cidadãos e profissionais para o mercado de trabalho. Esses movimentos buscam criar uma falsa divisão entre agro e vida, dividindo a sociedade e atacando quem produz e alimenta o país."

A representação apresentada ao MPF e ao TCU aponta visível desvio de finalidade do evento e possível improbidade administrativa, além de evidenciar o aparelhamento ideológico que cursos e programas dessa natureza promovem dentro de universidades públicas.

O deputado reforça que a educação deve unir, formar e preparar profissionais, e não ser instrumento de divisão ou militância política. Para Marcus Vinícius, “sem agro, não há vida. Sem vida, não há futuro. Defender o agro é defender o Brasil.”