A família Azambuja encerra 2024 como um dos mais especiais das suas atividades de campo. Na primeira semana de dezembro, a Estância Madrinha, de Dom Pedrito (RS), foi premiada por apresentar o touro de melhor desempenho nos índices finais da raça no Top Brangus 2024, evento promovido pela Associação Brasileira de Brangus e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), com o macho Madrinha “S 535”.

No primeiro semestre, a Fazenda Santa Tereza, de Camaquã (RS), ganhou o primeiro lugar na Prova de Eficiência Alimentar (PEA), da Embrapa Pecuária Sul, em Bagé, com o touro Braford “R 4712”.

E não foi só isso. Na Expointer deste ano, a Santa Tereza, foi honrada com o prêmio “Difusão Genética”, da Associação Brasileira de Criadores de Hereford e Braford (ABHB).

Já em agosto, na Feira Nacional de Genética (Fenagem), em Pelotas (RS), um Braford da ST emplacou o Grande Campeonato entre os machos na categoria Terneiro. Ney Arthur e Paulo Azambuja, pai e filho, levaram para propriedade os Grandes Campeonatos das fêmeas nas categorias Terneira e Fêmea Jovem.

Sócio-proprietário do grupo e diretor-técnico dos dois criatórios, Paulo Azambuja esteve no programa Conexão Rural deste sábado (14), quando falou sobre as provas, avaliou o ano pecuário e projetou a atividade para os próximos anos.

Para ele, o segundo semestre deste ano sinaliza para um aquecimento positivo de negócios e novo ajuste de demanda e oferta, o que significa preços mais justos para quem cria.

Paulo Azambuja disse a atividade foi bastante afetada nos últimos anos por fatores alheios às gestões das propriedades, como longas estiagens e enchentes.

“Tivemos uma expressiva redução de matrizes para produção e um consequente aumento de abates das fêmeas. E quando um elo da corrente se rompe, o todo acaba comprometido”, comentou Paulo, que acredita numa gradativa normalização do sistema pecuário a partir de 2025.