Bayer se posiciona sobre proibição do dicamba

Bayer se posiciona sobre proibição do dicamba

Após contato com o Conexão Rural, na manhã desta sexta-feira, a Bayer enviou nota oficial em que e posiciona sobre a decisão da Justiça norte-ameicana de suspender o uso de produtos que têm por base o princípio ativo dicamba. O Conexão Rural solicitou entrevista com representante da multinacional de químicos, pleito que deverá ser atendido nos próximos dias. Veja abaixo nota oficial.   

"Em 3 de junho de 2020, o Tribunal de Apelações do Nono Circuito dos EUA emitiu uma decisão que suspende registros atuais nos EUA de determinados produtos à base de dicamba de baixa volatilidade, incluindo o XtendiMax. A decisão vem depois que um grupo de organizações ambientais apresentou uma petição ao Tribunal contestando o registro concedido pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), em 2018.

Discordamos totalmente da decisão e estamos avaliando nossas opções de recurso. Também vamos aguardar orientação da EPA sobre as ações que a Agência pode tomar em resposta à decisão.

Acompanharemos os próximos dias e daremos mais detalhes sobre a decisão e sobre nossos próximos passos. Também criamos este Website que manteremos atualizado com as informações mais recentes e seguiremos trabalhando rapidamente para minimizar qualquer impacto em nossos clientes nos Estados Unidos nesta safra. Nossa principal prioridade é garantir que nossos clientes tenham o suporte necessário para uma safra de sucesso.

A decisão do Tribunal refere-se especificamente à decisão de registro da EPA de 2018, que expira em Dezembro de 2020. Atualmente, estamos trabalhando para obter um novo registro da EPA para o XtendiMax para a safra de 2021 - esperamos obter o novo registro até o final deste ano.

A Bayer defende plenamente seus produtos XtendiMax que têm como base o dicamba. Temos orgulho do nosso papel de trazer inovações como essas para ajudar os produtores no cultivo de suas lavouras com segurança, sucesso e sustentabilidade. Continuaremos trabalhando com a EPA, produtores, acadêmicos, entre outros para manter acesso em longo prazo a essa importante ferramenta".