Leia e ouça o Repórter Sicredi/Conexão Rural, edição desta sexta-feira, 5/06/2020

Leia e ouça o Repórter Sicredi/Conexão Rural, edição desta sexta-feira, 5/06/2020

MANCHETES 

Exportações de carne suína batem recorde em maio

Proibida a venda de produtos à base do dicamba nos EUA

Mapa libera trânsito de animais do RS para o Paraná 

Preços de alimentos recuam no mundo, diz FAO

Lideranças rurais argentinas pressionam governo por soluções econômicas e de segurança   

Agrishow 2020 é cancelada 

Embarques de produtos agrícolas dos EUA para China são cancelados, revela jornal 

Reabertura pós-pandemia em países ricos aquece demanda por grãos  


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MERCADO FINANCEIRO  
O Dólar fechou a quarta valendo R$ 5,13 ,  alta de 0,81% em relação a quarta-feira
Já o Euro encerrou em R$ 5,81,  alta de de 1,63 %
O Real ficou cotado em: 
13, 45 Pesos Argentinos
8,21 Pesos Uruguaios
1.250 Guaranis Paraguaios
O índice Ibovespa teve alta 0, 89 %  nos negócios. 

NOTÍCIAS 
Exportações de carne suína batem recorde em maio
São Paulo - As exportações brasileiras de carne suína in natura atingiram em maio o maior volume de toda a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), iniciada em 1977. Os embarques do mês passado totalizaram 90,7 mil toneladas, aumento de 44% frente ao resultado de abril e alta de 53% acima do volume de maio de 2019.

O déficit de carnes na China, causado pela peste suína Africana, causou expressiva redução do plantel, afetando  o mercado do exportadores, caso do Brasil. Em março, já em meio aos efeitos da pandemia de Covide-9, a China comprou grande quantidade da proteína dos seus principais fornecedores: Hong Kong: Europa, Estados Unidos, Canadá e Brasil. 

O recorde de exportação de carne suína para China tinha sido em dezembro do ano passado, quando  65.927 toneladas foram embarcada. Analistas apontam para junho como outro mês de volumossas vendas barsaileiras para Ásia. 

Agrishow 2020 é cancelada 
A Agrishow, feira realizada em Ribeirão Preto (SP), será adiada para abril de 2021. A decisão foi tomada após consulta dos organizadores junto as empresas participantes. Ficou acertado que a feira será realizada entre os dias 26 e 30 de abril. 

Essa será a 27ª edição da Agrishow, que reúne anualmente 800 expositores. Ela é realizada normalmente entre abril e março e tinha sido adiada para agosto. 
A decisão levou em conta as incertezas sobre a aplicação do cronograma de reabertura das atividades econômicas em Ribeirão Preto e no Estado de São Paulo por conta da pandemia de Covid-19. 

 Preços de alimentos recuam no mundo, diz FAO
Roma - O Índice de Preços de Alimentos da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alcançou média de 162,5 pontos em maio, queda de 3,1 pontos (1,9%) ante abril e o menor valor desde dezembro de 2018. 

O recuo mensal é o quarto consecutivo e reflete, segundo a FAO, contínuos efeitos econômicos negativos relacionados à pandemia do novo coronavírus. O resultado mensal foi pressionado em grande parte por uma queda acentuada nos preços de todos os subíndices, exceto o de açúcar que registrou alta pela primeira vez em três meses.


 Reabertura pós-pandemia em países ricos aquece demanda por grãos  
Buenos Aires - A reabertura econômica dos principais países consumidores de produtos agrícolas, após a pandemia de coronavírus, vem impulsionando a demanda por grãos, informou a Bolsa de Cereais da Argentina.

 Em relatório divulgado nesta quinta-feira, a instituição fez uma análise sobre os preços da commodities, afirmando que o petróleo já deixou para trás a mínima histórica, e a produção de etanol registrou o quarto aumento consecutivo nos Estados Unidos, além de uma queda nos estoques.

Os dados positivos do setor de combustíveis sinalizariam uma retomada na demanda, o que pode direcionar os futuros de milho na Bolsa de Chicago (CBOT), já que o cereal é a principal matéria-prima utilizada para fabricação do biocombustível no país.

Os preços da soja, entretanto, voltaram a acompanhar o difícil relacionamento entre EUA e China, afirma no documento a Bolsa argentina.

 Proibida a venda de produtos à base do dicamba nos EUA
Um tribunal de recursos dos Estados Unidos decidiu nesta quarta-feira proibir a venda de produtos com o princípio ativo dicamba, herbicida aplicado na soja.
Segundo a decisão de três juízes, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA subestimou os riscos do uso do dicamba, fabricado pela alemã Bayer, Basf e Corteva Agroscience.

A ação contra o dicamba foi ingressada por grupos ambientalistas, em 2018, que pediam o cancelamento da aprovação do XtendiMax, da Monsanto, à base de dicamba. A alegação é que deriva do dicamba danificaria  culturas próximas e afetaria a saúde de animais.

A decisão proíbe a venda de outros produtos à base do  Dicamba, como o Engenia, da Basf, e o FeXapan, da Corteva Agroscience.
Bayer e Basf disseram não concordar com a decisão.
A Bayer disse que o registro expira em dezembro deste ano e que já está trabalhando para obter um novo registro da Epa. 

Embarques de produtos agrícolas dos EUA para China foram cancelados, revela jornal 
Nova Iorque - Carregamentos de ração, milho, carne suína, carne bovina e algodão teriam sido cancelados por empresas estatais chinesas. A informação foi dada pelo The Wall Street Journal, citando como fontes autoridades marítimas. 

No início desta semana circulou a informação de que o governo chinês havia determinado às estatais do setor que não importassem produtos primários norte americanos.  
A publicação cita também o cancelamento de mais de 20 carregamentos de soja dos Estados Unidos. 

As relações dos governos destes países passa por um momento crítico, após o presidente Donald Trump acusar duramente os chineses sobre à origem do coronavírus. 
 

 Lideranças rurais argentinas pressionam governo por soluções econômicas e de segurança   
Depois do anúncio do Banco Central, que levou à suspensão das vendas de fertilizantes e produtos fitossanitários, a chamada Mesa de Enlace, formada por dirigentes das principais entidades representativas do setor rural, decidiu solicitar audiências com diferentes autoridades de ógãos do Governo Nacional para resolver vários problemas.

Os produtores querem ser recebidos pelos ministros da Economia, Martin Guzmán, com o presidente do BCRA, Miguel Pesce, e com a ministra da Segurança, Sabina Frederic, para discutir as recentes mudanças que afetam o setor. 

Em decisão recente, o Banco Central argentino exclui empresas com participação estrangeira do Mercado Único e de Câmbio (MULC). A reação foi o anúncio da suspensão das vendas de produtos químicos e outros insumos pelas empresas, que alegam severas perdas em suas cobranças das suas vendas. 

Isso tem preocupado a produção, especialmente os produtores de trigo, neste momento, que precisam dos produtos, já que estão em pleno cultivo. 

Na semana passada, outra medida do Banco Central argentino restringiu acesso dos produtores ao crédito. O setor também denuncia a insegurança rural, com ocorrências cada vez mais frequentes de furto em silos, incêndios intencionais em campos e roubo de gado.

 Ministério da Agricultura libera trânsito de animais do RS para Paraná e estados do Bloco I
O Ministério da Agricultura autorizou o trânsito de bovinos e bubalinos entre o Rio Grande do Sul e os estados do Paraná e os do chamado Bloco I, que inclui o Acre, Rondônia e regiões do Amazonas e do Mato Grosso. 

No ofício 121/2020, o Ministério considera que estes estados e regiões estão em fase de transição, cumprindo os requisitos necessários para o pleito de zonas livres de febre aftosa sem vacinação junto à Organização Mundial de Saúde Animal – OIE. 

A liberação deste trânsito atende um pedido da Secretaria da Agricultura, que alegou prejuízos à pecuária gaúcha, já que a metade do gado em pé que sai do estado tem por finalidade a reprodução e é comercializado para o Paraná". 

Paraná e SC já são zonas livres de aftosa sem vacinação. 

Ouça o Repórter Sicredi/Conexão Rural, edição desta sexta-feira, 5/06/2020