Como construir a reputação positiva de um setor, bombardeado equivocadamente por gente cuja meta era e é apenas espalhar o medo? Como reverter a força duma imagem que maldosamente virou símbolo de perversidade, de agressão? 

Essa tem sido a incansável tarefa da aviação agrícola nacional nestes últimos anos. A persistência, aliada a uma boa dose de criatividade, de articulação e muito trabalho têm dado resultados. O fato é que o Sindag, sigla do sindicato que representa as empresas prestadoras deste vital serviço à produção agrícola, se tornou mais familiar quando citado. 

E essa nova opção de atitude, mais profissional e coorporativa teve início na gestão de Nelson Antônio Paim (2011-2016), quando o agrônomo e administrador Gabriel Colle foi chamado para Diretoria-Executiva. Com habilidade e respaldado pela diretoria foi aos poucos conhecendo o terreno e nele colocando em prática a missão de promover o sindicato e a aviação juntos às instituições, entidades e veículos de comunicação. Deu certo e o mesmo trabalho teve continuação nas gestões de Júlio Kumpf e de Thiago Magalhães, atual presidente ( os três estão na foto da matéria).

O sucesso do Congresso da Aviação Agrícola do Brasil, realizado na última semana na tranquila Sertãozinho, cidade de 130 mil habitantes no interior de São Paulo, não é o que de melhor faz o Sindag, mas o reflexo do conjunto de todas as ações, de variados portes - das participações em eventos regionais às incontáveis visitas dos diretores aos gabinetes de Brasília que tratam das questões relacionadas à aviação. 

Mas o evento anual da aviação vai além de promover negócios, proporcionar confraternizações e fortalecer institucionalmente o sindicato. O Congresso da Aviação Agricola do Brasil se revela um interessante palco que projeta exemplos. Um deles é de como um setor, mesmo com suas inevitáveis diferenças internas, pode ser coeso, falando uma só língua.

Veja abaixo as entrevistas do Conexão Rural no Congresso.

Por Alex Soares