Fátima Marchezan assume Conselho pregando maior articulação para soluções  

Fátima Marchezan assume Conselho pregando maior articulação para soluções  

Em reunião do Conselho Municipal de Desenvolvimento Agropecuário de Alegrete, na manhã de terça-feira (28), no CTG Farroupilha, foi feita uma prestação de contas da gestão encerrada, apresentados dignósticos e lançadas as metas da diretoria que assume.  

Foi eleita para o novo período anual a produtora rural e presidente da Associação dos Arrozeiros de Alegrete, Fátima Marchezan, que substitui o agrônomo Leonardo Cera, que também preside o Conselho dos Agrônomos de Alegrete. 

Em seu balanço de gestão, Cera citou o trabalho feito com base no método FOFA, que busca identificar as forças, oportunidades, fraquezas e ameaças das cadeias produtivas focadas, que no caso foram as culturas anuais de grãos, a pecuária e as agroindústrias. 

Um documento, listando os ítens aapontados, foi entregue aos 21 conselheiros do grupo, os quais deverão inseri-lo no Plano de Desenvolvimento Agropecuário de Alegrete, que deverá ser concluído até 2010.

Ao assumir a nova tarefa, Fátima Marchezan convocou os seus diretores e conselheiros a compartilharem a gestão, que segundo ela, será aberta e sempre passível de sugestões. 

A produtora quer dar uma atenção especial às cadeias produtivas menores, hoje à margem de programas específicos, que possa auxiliar na produção, industrialização e comercialização.  

Citando o exemplo dos produtores de hortifrutigranjeiros, Fátima sugeriu, inclusive, a criação de um fundo financeiro que possa garantir um salário temporário àqueles que têm perdas totais. 

"No caso dos arrozeiros, precisamos articular junto ao poder público soluções para as estradas, para as comunicações, esse pessoal precisa de uma infraestrutura básica para os estimular a permanecer no campo, temos a obrigação de fazer de tudo para evitar o abandono deste homem e mulher do campo e o conselho é fundamental nesse processo", ponderou a dirigente.  

Maior abrangência 

A nova presidente do conselho o quer mais representativo, seja com mais cadeias produtivas participando, seja com as próprias classes organizadas urbanas. "Afinal, o comércio, o poder público, os investimentos dependem muito dos recursos gerados no campo", comentou ela.