Uma visita a uma empresa de cafés especiais, em Xangai, deu início à agenda da delegação brasileira na China, nesta segunda-feira. Entretanto, o objetivo da missão vai além do café. Ampliar os negócios envolvendo carnes e lácteos do Brasil para China é a meta principal. 

"Amanhã visitaremos a Sial (evento agroalimentar com púbico superior a 110 mil pessoas) , onde vamos ter a dimensão desse mercado frente às mudanças que estão ocorrendo na China devido à peste suína africana", disse Gedeão Pereira, diretor de Relações Internacionais da CNA, que integra a missão promovida pelo Ministério da Agricultura. 

Também nesta segunda-feira, a ministra da Agricultura,Tereza Cristina apresentou dados do setor agropecuário e áreas com potencial de crescimento para um grupo de 40 investidores chineses, os quais já possuem projetos no Brasil. O encontro foi organizado pelo Banco do Brasil. 

Os investidores sinalizaram, segundo o Mapa, para ampliação de investimentos, agora em sementes, suinocultura, infraestrutura e ferrovias no Brasil. Outros investimento escolhidos pelos chineses são nas malhas ferroviárias ligando  Mato Grosso ao Pará e Bahia ao Tocantins.