A área Didático-Experimental de Várzea da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) será o cenário do Dia de Campo da Região Central deste ano, a partir das 7h do dia 24 de janeiro, uma quinta-feira.  

Na parte da manhã, os participantes saberão mais sobre as últimas estratégias na batalha às daninhas, as novas alternativas de manejo nas lavouras integradas da várzea e a influência da qualidade das sementes nas produtividades de arroz e soja. 

"Queremos contribuir e ao mesmo tempo sermos cutucados, a fim de nos tornarmos mais objetivos, mais assertivos. O nosso dia de campo tem esse fim, o de passar ideias claras, que combinadas com a troca de experência com os produtores, podermos refletir  sobre o que estamos fazendo e como podemos melhorar nossas produções", disse Enio Marchesan, professor de Agronomia da UFSM, em entrevista ao Conexão Rural de sábado (5).

Doutor em Fitotecnia e coordenador da área experimental de 10 hectares (ver imagens abaixo), localizada no coração da universidade, Marchesan comentou que se cada convidado conseguir diminuir suas dúvidas, colocando em prática um pouco do conhecimento assimilado, a meta já estará alcançada.

"Ele (o produtor) vem, oferece sua experiência, mas também a leva para colocá-la naquele que eu chamo de cantinho da inovação,  sem comprometimentos à sua escala", sugeriu o professor, para quem a redução de custos das operações, sem perdas na produtitividade, se constitui no principal desafio dos técnicos e dos lavoureiros (áudio da entrevista abaixo). 

Nitrogênio 
Após o almoço, servido no centro de eventos, o turno da tarde será reservado para discussões relacionadas à fitotoxidade, como a adequada aplicação de herbicidas. O manejo do nitrogênio no arroz, com propostas ajustadas a partir do que foi estudado no último ano, também receberá um capítulo especial na tarde, que contará ainda com uma janela para depoimentos de produtores. 

 "Tudo aquilo que está atualizado no que se refere ao manejo das lavouras de terras baixas nós estaremos trazendo neste dia de campo", comentou Mara Gross, engenheira agrônoma do Irga de Cachoeira do Sul, onde este evento começou. 

  "Nós fizemos o primeiro em 2016 em Cachoeira, depois o promovemos em Agudo no ano seguinte. Em 2018 voltou à Cachoeira e, agora, vamos agregar mais ainda, com essa parceria com o professor Enio e o seu grupo de pesquisa de Arroz Irrigado da Universidade", observa a agrônoma. (áudio da entrevista abaixo).

 O Dia de Campo ainda terá exposição de máquinas, equipamentos e de empresas de insumos, além de um momento com a culinária à base de arroz. 
 

O que é? 
Dia de Campo da Região Central 

Quando? 

24 de janeiro, 7 horas

Onde? 
Campus da Universidade Federal de Santa Maria 

Público alvo:
Produtores de arroz e soja de terras baixas 

Por Alex Soares